Para uma questão de transparência em assuntos de política, eu gostaria
que não nos esquecessemos do que foi em tempos chamado de direita e o
que foi chamado de esquerda.
Ora a direita eram os
ditadores, os financeiros, o salazarismo, o franquismo, os que zelavam
pelo poder do capital, os donos da terra, os que usavam o povo como peça da máquina
financeiro/económica, os dos trickle down reaganomics, dos thatcherismos,
dos submarinos, das pontes sobre o Tejo,
das 3 autoestradas para o Porto, etc. Isso foi o que recebeu o nome de direita, e ainda o é! Convém não esquecer!
A esquerda eram
os comunistas, os socialistas, os anarquistas, os hippies, os movimentos de
estudantes, os do outro lado, do lado do povo como seres
dignos de serem tratados como seres humanos, com dignidade, do 25 de Abril. Mas para os
desvalorizar, chamaram-nos de esquerda, e a esquerda sempre foi o lado
demonizado, o lado sinistro. Não era bom ser canhoto. Até calhava bem. E dava jeito aos da direita. E ainda dá muito jeito continuar a demonizar!
Acho
que está na hora de passar a chamar os partidos da tal direita pelo
seu devido nome, exploradores do povo como máquina productiva, e aos
partidos da esquerda pelo que são, defensores da dignidade humana. Por muitos defeitos e valores que cada um possa ter, essa é a essência dos dois lados da moeda política.
Deixemo-nos de branqueamentos com direitas e esquerdas. Até com cores, como se esses conceitos fossem passivos de cores à moda de clubes desportivos. Pseudónimos de conveniência apenas para alguns.
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