Este assunto toca sempre numa tecla muito sensível.
Penso sempre na violência a que nos fomos habituando e tolerando. Assustador! Primeiro nas histórias aos quadradinhos, depois nos filmes de cowboys, cada vez mais gráficos, depois nos policiais, idem aspas, depois na televisão, e finalmente nos jogos de vídeo onde se pode até fazer "reset" e todos os mortos resuscitam para reiniciar mais um jogo mórbido. Claro que antes do "reset", os que morreram na tela, morreram de cabeças cortadas, em explosões impressionantes com "body parts" a voar por todo o lado (e muito sangue a jorrar, claro), em cenas cada vez mais gráficas e mais realistas.
À frente destas telas pretendem os fabricantes e distribuidores dos jogos estacionar crianças, adolescentes e jovens. E, infelizmente, têm conseguido. Quanto mais novinhos melhor. Maior é a probabilidade de se viciarem nestes produtos e comprarem sempre o mais recente.
Estes jogos são até permitidos por muitos pais depois do jantar, antes de pôr as crianças na cama, para os entreter enquanto os pais fazem outras coisas... como navegar na net à procura de jogos interativos com os quais jogam às conquistas dos mundos, sempre matando gente, e fazendo explodir muita coisa, com outros pais do outro lado do fio. Sempre em busca de ganhar outra vez. Ganhar matando mais personagens, quantos mais matam mais pontos têm, e ganhar quando são os primeiros do bairro a comprar o dito jogo "dernier cri".
Para mim esta força brutal, a da democratização e da redução profunda da sensibilidade e aversão à violência, é assutadora. Acredito que tenha influenciado e continue a influenciar violenta e negativamente muita gente nova que amanhã responderá, como lhes foi ensinado nos jogos de video, a conquistar mundos cortando cabeças a sangue frio.
Só que, dessa vez, o "reset" não funcionará. Mas ficará em registo feito por algum telemóvel nas mãos de mais um cidadão viciado em sangue, digo, em jogos video...
Penso sempre na violência a que nos fomos habituando e tolerando. Assustador! Primeiro nas histórias aos quadradinhos, depois nos filmes de cowboys, cada vez mais gráficos, depois nos policiais, idem aspas, depois na televisão, e finalmente nos jogos de vídeo onde se pode até fazer "reset" e todos os mortos resuscitam para reiniciar mais um jogo mórbido. Claro que antes do "reset", os que morreram na tela, morreram de cabeças cortadas, em explosões impressionantes com "body parts" a voar por todo o lado (e muito sangue a jorrar, claro), em cenas cada vez mais gráficas e mais realistas.
À frente destas telas pretendem os fabricantes e distribuidores dos jogos estacionar crianças, adolescentes e jovens. E, infelizmente, têm conseguido. Quanto mais novinhos melhor. Maior é a probabilidade de se viciarem nestes produtos e comprarem sempre o mais recente.
Estes jogos são até permitidos por muitos pais depois do jantar, antes de pôr as crianças na cama, para os entreter enquanto os pais fazem outras coisas... como navegar na net à procura de jogos interativos com os quais jogam às conquistas dos mundos, sempre matando gente, e fazendo explodir muita coisa, com outros pais do outro lado do fio. Sempre em busca de ganhar outra vez. Ganhar matando mais personagens, quantos mais matam mais pontos têm, e ganhar quando são os primeiros do bairro a comprar o dito jogo "dernier cri".
Para mim esta força brutal, a da democratização e da redução profunda da sensibilidade e aversão à violência, é assutadora. Acredito que tenha influenciado e continue a influenciar violenta e negativamente muita gente nova que amanhã responderá, como lhes foi ensinado nos jogos de video, a conquistar mundos cortando cabeças a sangue frio.
Só que, dessa vez, o "reset" não funcionará. Mas ficará em registo feito por algum telemóvel nas mãos de mais um cidadão viciado em sangue, digo, em jogos video...
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