Assisti emocionado à festa de encerramento das Olimpíadas de 2012 em Londres. Mas ainda bem que não era só eu quem estava emocionado. Toda a gente ali estava emocionada e festejava. Grande festa!
O espectáculo foi bom! Foi muito bom! Muita música e muita alegria! Uma celebração, uma festa feita para a juventude que participou nos jogos, essa juventude que deu tudo por tudo e que nos mostrou de quanto o ser humano é capaz. Uma festa também para todos, e para os voluntários e voluntárias, sempre sorridentes e atentos, que deram o seu tempo para que tudo corresse bem e não houvesse confusões, mas que no fim dançavam com os demais.
Foi linda a festa, pá!
Acho que dava para sentir o ambiente de calma e descontração que pairava na cidade. Para quem assistiu, sabe do que estou a falar. Para os que não viram, recomendo sinceramente que tentem ver uma gravação, que de certo muita gente fez.
Mas além de vir celebrar mais uma vez aquela celebração, também vim aqui queixar-me. Vim queixar-me, e mais uma vez, dos reporteres da televisão que não conseguiram deixar de fazer comentários extemporâneos sobre o custo e a rentabilidade do estádio, sobre o custo financeiro dos jogos, sobre o futuro daquele estádio e sobre a possível sub-utilização do mesmo. Isto custa dinheiro, diziam eles.
Ora bolas! Naquele momento em que se celebrava aquela juventude, aquele crème de la crème do nosso desporto, do desporto mundial, e a preocupação daquelas mentes mesquinhas eram as finanças? Como dizem os nossos amigos da terra onde serão os próximos jogos - oh meu, tem dó! E eu diria mais - já não há mais pachorra para o género!
Uma sugestão para esses iluminados da nossa precária TV - quando se canta o Feliz Aniversário numa festa de anos não se discute o preço do bolo. OK?
Deu para entender?
Agora vou continuar a celebrar aquela gente!
Agora vou continuar a celebrar aquela gente!
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